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Bahia: atividade educativa orienta crianças e adolescentes sobre autoproteção

O 'Semáforo do Toque' é uma forma didática de explicar à criança onde ela pode ou não ser tocada.

Com foco na prevenção da violação sexual infantil o projeto Ciranda Viva promoveu, no Centro esportivo Lucian Nobre, localizado na zona rural de Catu-BA, uma atividade sobre a campanha ‘Semáforo do Toque’. A ação – dividida por faixas etárias de 7 a 15 anos – contou com a participação de colaboradores da equipe AVSI e beneficiários dos projetos Ciranda da Leitura, Educativa e Esportiva. 

A atividade foi iniciada com uma roda de conversa entre a psicóloga do projeto, Paola Possari, e os beneficiários. Durante o bate papo, Paola abordou a importância do conhecimento corporal. Em seguida, a profissional apresentou um cartaz interativo com a representação de um corpo masculino e outro feminino, com plaquinhas indicando as seguintes orientações: verdes (permitidos), amarelos (atenção) e vermelho (proibidos para terceiros).

Para Paola Possari, promover atividade como essa é de grande importância para despertar o empoderamento e a atenção dos beneficiários. “Infelizmente, segundo o Anuário de Segurança Pública, a cada uma hora, três crianças são abusadas no Brasil. Em sua maioria, os abusadores são pessoas bem próximas. Dessa forma, é imprescindível oportunizar espaços em que temas de educação sexual sejam cada vez mais popularizados. Esse compartilhamento de conhecimentos contribui para que crianças e adolescentes conheçam seus corpos e protejam-se. Estou muito contente com o desenvolvendo da atividade no espaço do Ciranda Viva”, declarou a psicóloga.

Após a explicação os beneficiários foram convidados a colocarem em prática o que aprenderam, pintando as identificações em branco e esclarecendo o motivo. “Eu aprendi que ninguém pode tocar o nosso corpo. Precisamos ter muito cuidado com quem vai tocar e aonde vai tocar” disse a beneficiária Ana Kelly, 11 anos.

Projeto Ciranda Viva

O programa Ciranda Viva – realizado pela AVSI Brasil e financiado pela Petroreconcavo e Ferbasa – conta com a contribuição da Prefeitura Municipal de Catu, por meio do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA).