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Bahia: Projeto Semear & Colher conclui primeira turma de 2023 do curso de Associativismo e Cooperativismo

O Projeto Semear & Colher, realizado pela AVSI Brasil, em parceria com a Alvopetro, realizou o encerramento da primeira turma de 2023, do curso de Associativismo e Cooperativismo, destinado às comunidades rurais do município de Mata de São João, na Região Metropolitana de Salvador. A capacitação ocorreu na sede da associação de pequenos produtores rurais de Vila Itapecerica.

Durante os seis encontros, foram debatidos os conceitos, princípios e práticas do associativismo e do cooperativismo, apresentando-os como principal estratégia de desenvolvimento local e como ferramentas indispensáveis para organização da produção comunitária.

Os conteúdos também abordaram a estrutura organizacional da associação, as formas de gestão coletiva de um empreendimento, as possibilidades de comercialização, tanto por meio das compras públicas, como pela via de mercado convencional, além de trabalhar os laços afetivos na comunidade.

Para a consultora de Articulação e Gestão de Projetos Sociais, Cláudia Brito, líder do projeto, a iniciativa Semear & Colher, é mais que o nome, é o propósito do projeto no sentido literal e figurado. “A equipe trabalha com todo afinco e dedicação para levar às comunidades rurais, sementes de desenvolvimento e sustentabilidade, além de motivação e esperança de dias mais prósperos para as famílias, da região”, destacou Cláudia.

As aulas foram trabalhadas com foco no fortalecimento da comercialização, sem se distanciar da importância do bem viver comunitário. O encerramento da turma contou também com a participação da assistente social do projeto, Daniela Menezes, que sanou dúvidas sobre aposentadoria rural, e com a engenheira agrônoma, Joiciane Freitas, enfatizando as próximas oficinas agroecológicas que serão realizadas na região.

Segundo o consultor de Gestão Social, André Ferreira, facilitador do curso e integrante da equipe do projeto, esses coletivos precisam ser vistos e geridos como empreendimentos capazes de gerar ocupação e renda, além de outras formas de proteção e promoção dos moradores locais. “Fica evidente a necessidade de ligar o potencial dos empreendimentos do campo com as demandas dos empreendimentos do litoral, fazendo com que o giro da economia local se fortaleça”, pontuou André.