“O diferencial de estar numa situação como esta é a possibilidade do crescimento pessoal, além do profissional. Por estarmos numa instituição que tem uma proposta de olhar para a pessoa com a qual estamos em contato, de uma forma diferenciada, nos permite entrar em um caminho de autoconhecimento.
Com a fundamentação antropológica rica e que orienta nosso trabalho, nós temos a possibilidade de enxergar o nosso trabalho como expressão daquilo que, de fato, nós somos, como um ser envolvido na situação integral do projeto.
O que mudou em minha vida foi um amadurecimento, tanto nas posturas, como na segurança na profissão. Também no modo como se relacionar com os jovens: sendo jovem, mas sem deixar de ser o adulto da relação.
O que eu sinto é que por estar muito próxima deles e acompanhar 5 meses deles diariamente, a gente vai encontrando uma realização pessoal no trabalho também, inclusive nos planejamentos mais burocráticos, mas que a gente vê ganhando vida e utilidade para eles.
É um trabalho cheio de sentido, tudo tem um porquê. Por isso, ser AVSI é descobrir um sentido pessoal para o seu trabalho e a utilidade dele para o mundo“.
*Carol Tude é professora de Formação Humana no projeto Semente de Ciência.