Anuncio

Casa Bom Samaritano realiza 2ª Formação de Voluntários

O momento de formação também abordou o enfrentamento à violência contra a mulher

O Centro de Acolhida Casa Bom Samaritano realizou nos dias 12 e 13 de maio a 2ª Formação de Voluntários. O grupo colabora nas ações de acolhimento a migrantes e refugiados, fazendo a experiência de contato direto com as famílias acolhidas no Centro. A formação teve a participação de Ir. Rosita Milesi, diretora do Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH)/Fundação Scalabriniana, e de Paulo Tavares, coordenador do Centro de Acolhida.

Ana Carolina Ribeiro, 27 anos, é formada em Relações Internacionais e colabora com a Casa Bom Samaritano no grupo de voluntários há 4 meses. Sua atividade tem auxiliado as ações junto às crianças migrantes e refugiadas. “É muito gratificante estar aqui na casa, todo dia é um aprendizado diferente. Como profissional humanitária é uma oportunidade incrível de poder atuar aqui na Casa Bom Samaritano”, destacou Ana Carolina.

Durante o encontro, a temática “Enfrentamento à violência, com foco na violência contra a mulher” também foi abordada. O momento contou com a assessoria da dra. Geraldine da Fonseca Justa, do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. A roda de conversa sobre violência, com foco na violência contra a mulher, apresentou os tipos de violência existentes, como proceder nesses casos e quais órgãos acionar e como a instituição pode lidar na prática para a prevenção e atuação em casos de violência doméstica. Durante a assessoria os voluntários tiveram espaço para discutir casos práticos.

Um espaço de acolhida
O Centro de Acolhida Casa Bom Samaritano tem em sua missão facilitar a integração socioeconômica de migrantes e refugiados venezuelanos oriundos de Boa Vista (RR) que se tenham candidatado voluntariamente ao processo de interiorização, liderado pela Operação Acolhida. Até o momento, em menos de um ano de funcionamento, já foram acolhidas 140 pessoas.

O limite de permanência no Centro é de 3 meses, período no qual participam em cursos, fazem atividades culturais, estudam português e realizam trabalhos colaborativos na casa. Nesse período, a equipe técnica ajuda-os em sua integração laboral, de modo que antes de deixarem o Centro já tenham pelo menos um membro familiar com emprego formal.