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Inclusão e oportunidade: venezuelanos alcançam vagas de trabalho em rede hoteleira no Brasil com apoio do projeto Acolhidos

Refugiados e migrantes venezuelanos da Casa Bom Samaritano participaram de processo seletivo para integrar rede de funcionários do Grupo Tauá de Resorts.

Incentivando a integração socioeconômica de famílias venezuelanas no Brasil, o projeto Acolhidos Por Meio do Trabalho intermediou uma reunião junto ao Grupo Tauá. O encontro beneficia os acolhidos na Casa Bom Samaritano (CBS), em Brasília, que foram apresentados a representantes da rede de resorts e hotéis e puderam participar de um processo seletivo para vagas temporárias junto à empresa.

A reunião contou com a participação de 12 venezuelanos, 6 deles foram aprovados para seguir no processo seletivo. As vagas são para Goiânia, a 75km de Brasília (cerca de 1h).

“Após algumas reuniões online com a empresa, realizei uma visita presencial para entender a realidade das vagas, garantindo um espaço seguro para todos. Acredito que aqui será uma boa oportunidade de crescimento profissional e, através dela, a conquista da autonomia financeira de muitos venezuelanos no Brasil. Torcemos para que a parceria se mantenha firme, com possibilidade de empregar ainda mais famílias”, comentou a coordenadora local do projeto Acolhidos, Graziella Guimarães.

Com o objetivo de promover o bem-estar e um ambiente de trabalho inclusivo, o Grupo Tauá reforça sua missão e valores junto ao projeto Acolhidos com a oferta de oportunidades de emprego à população venezuelana.

“Buscamos que as pessoas contem com um ambiente de trabalho saudável e queremos que elas possam se sentir pertencentes a nossa empresa. A nossa rede tem um caminho para o acolhimento e questões sociais. Somos uma empresa de oportunidades e estamos sempre buscando que as pessoas possam ter o direito ao trabalho digno e à cidadania”, destaca o gerente de talento, cultura e felicidade do Grupo Tauá, Marco Aurélio.

Uma das aprovadas no processo seletivo foi a venezuelana Cripsi González, que veio ao Brasil junto de seus dois filhos. Na Venezuela, ela possuía um empreendimento próprio e hoje precisa recomeçar sua vida. “Estive abrigada em Roraima durante cinco meses e, por meio do processo de interiorização, agora fui recebida na CBS. Com o apoio do projeto Acolhidos, minhas expectativas são de conseguir ter minha casa própria, ser estável financeiramente e dar uma boa educação ao meus filhos. Agradeço a equipe da AVSI por ajudar a tornar isso possível”, agradece a venezuelana Cripsi.

Durante a residência na Casa Bom Samaritano, os acolhidos recebem orientações sobre o mercado de trabalho no Brasil e apoio para a regularização de documentos. A atividade busca reforçar o trabalho formal e incentivar a autonomia do refugiado e migrante.

“Temos sempre o cuidado de orientar os acolhidos, principalmente aqueles que são recém-chegados ao Brasil e ainda conhecem pouco sobre os serviços e direitos do trabalhador. Todos são informados sobre como preencher um currículo, quais as leis trabalhistas e onde buscar apoio ao trabalhador em casos de quebras de direitos”, reforça o oficial de inserção laboral do projeto Acolhidos, Ivan Deutsch.

O projeto Acolhidos por Meio do Trabalho é uma iniciativa da aliança entre a Fundação AVSI e a AVSI USA, implementado pela AVSI Brasil em parceria com o Instituto Migrações e Direitos Humanos, com recursos do Departamento de População, Refugiados e Migração (PRM) do governo dos Estados Unidos. O objetivo do projeto é garantir os direitos dos migrantes e refugiados venezuelanos que vivem no Brasil, em apoio a Força-tarefa Logística e Humanitária da Operação Acolhida.

Convidamos a todos para conhecer a Casa Bom Samaritano e apoiar esta iniciativa de acolhimento humanitário agendando uma visita através do e-mail: acolhidos@avsi.org.br.